“Complicado sempre foi, mas não vamos parar de lutar. Acredito
ainda. Não vamos baixar a guarda, não”. A frase do técnico Muricy
Ramalho durante a coletiva de imprensa após o duelo contra o
Internacional (1 x 1) na noite desta quarta-feira (12), no Morumbi,
retrata o pensamento da torcida e de seus comandados, que lutaram
para bater os gaúchos, mas foram prejudicados pela arbitragem.
Com o placar válido pela 35ª rodada do Brasileirão – antecipada
para esta quarta em razão de o São Paulo atuar na próxima semana
pelas semifinais da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional,
da Colômbia -, o Tricolor se manteve no segundo lugar e,
momentaneamente enquanto aguarda o fim da rodada, diminuiu um ponto
de diferença para os cruzeirenses (67 contra 63).
“Está difícil faz tempo, porque o Cruzeiro tem um time há dois
anos e nós estamos formando. Nosso time vai ficar bom ano que vem,
com duas ou três peças e pronto. Como eles fizeram. Temos um time
consistente. Mesmo perdendo fomos para cima”, avaliou o treinador
são-paulino, satisfeito com a forma aguerrida como o seu time
buscar até o final um resultado positivo.
“Lutamos muito e, no segundo tempo, dominamos o Internacional.
Os nossos volantes saíram mais para o jogo. É que foi um jogo duro,
o Internacional veio muito preso lá atrás, não deu espaço, mas
nosso time não deixou de brigar até o final”, acrescentou
Muricy.
Restando mais quatro rodadas para o São Paulo na maior
competição nacional, o clube promete manter a disputa acirrada pelo
troféu. E a garantia vem do próprio treinador. “Não nos
distanciamos muito. O Cruzeiro tem duas pedreiras agora (Santos e
Grêmio, ambos fora de casa). A matemática continua. Não está
impossível, não”, disse o técnico, que completou.
“Um jogo desses, em casa, era muito importante para nós, mas não
estamos tão longe. Os jogadores estavam muito cansados. Quando você
tem um resultado não se esforçando é uma coisa, mas indo atrás,
buscando, é outra. Eles lutam muito e, às vezes, não dá. Hoje, não
deu”, finalizou.