Campeão da Copa Sul-Americana de 2012, logo no seu primeiro ano
no clube, o atacante Osvaldo acertou neste final de semana a sua
saída do Tricolor. Após três temporadas defendendo a equipe
são-paulina, o camisa 17 jogará agora o Al-Ahli, da Arábia Saudita,
que comprou o jogador cujo contrato com o clube brasileiro se
encerraria no final de 2015.
“Só posso agradecer ao São Paulo por abrir as portas para mim.
Foi o meu primeiro clube grande na carreira e, logo no ano da minha
chegada, pude conquistar a Sul-Americana. Depois, em 2013, fui
convocado para a Seleção Brasileira. Então, por tudo isso e o
carinho da torcida, só posso agradecer. Estarei sempre acompanhando
a equipe. Foram três anos especiais, com amadurecimento
profissional e pessoal, que certamente levarei para o resto da
minha vida. Quem sabe um dia, afinal sabemos como é o futebol, eu
possa voltar. Ficarei sempre na torcida pelo clube”, afirma.
Sempre explorando as jogadas pelas beiradas do campo e abusando
das rápidas investidas, Osvaldo deixou 14 vezes os companheiros em
condições de marcar na temporada 2014 e, assim, foi o maior
assistente do time na temporada passada – seguido pelo Maestro
Paulo Henrique Ganso, que deu 12 passes para gols. No atual elenco
do São Paulo, aliás, ninguém deu tantas assistências como Osvaldo
nos últimos anos. No clube desde 2012, o atacante deu 31
assistências. Foram seis em 2012 e 11 em 2013, além das 14 no ano
passado.
“Três anos após a minha chegada, saio com mais experiência,
bagagem e maduro. Vivi coisas aqui que são difíceis de descrever.
Espero continuar crescendo na carreira, porque o São Paulo foi o
responsável por boa parte do meu aprendizado. O melhor momento na
minha passagem pelo clube foi, sem dúvida, a final da Sul-Americana
(2 x 0 sobre o Tigre-ARG, no Morumbi). Marquei um dos gols e
consegui ajudar a equipe, que buscava um título nos últimos anos.
Foi marcante e inesquecível ver a festa da torcida”, recorda.
Alternativa para o sistema ofensivo da equipe, Osvaldo foi
titular em 37 jogos em 2014 e entrou no decorrer de 26 partidas.
Além de servir com eficiência os companheiros, o camisa 17 ainda
balançou as redes quatro vezes e ajudou o Tricolor com as suas
velozes arrancadas pelas pontas.
Ao todo, o atleta defendeu o time são-paulino em 161 jogos e
marcou 20 gols. “Vivi bons momentos no São Paulo. E isso ficará
marcado na minha carreira. Espero que o clube conquiste a
Libertadores, porque sei que o torcedor já está com saudade deste
troféu. Mesmo de longe, ficarei na torcida pela quarta conquista da
competição. Deixei amigos aqui e tenho certeza de que eles têm
condições para conquistar este título”, finalizou.