Um dos maiores ídolos da torcida são-paulina, o goleiro Rogério
Ceni é o destaque desta quinta-feira (16) no site ‘Pasión
Libertadores’. Em entrevista exclusiva ao portal, o M1TO falou
sobre a sua relação com a maior competição do continente
sul-americano, a Copa Bridgestone Libertadores, e revelou a sua
motivação para seguir defendendo o Tricolor em busca do
tetracampeonato do torneio internacional. De seu início, na década
de 90, aos dias de hoje, o camisa 01 fez uma avaliação sobre as
suas participações no campeonato e recordou alguns momentos
marcantes.
“É difícil definir a sua própria carreira. Hoje, posso dizer que
Rogério Ceni é uma pessoa que sempre tentou dar o seu melhor, e que
trabalhou muito para chegar até aqui. Que ganhou, que perdeu, mas
que pôde viver uma história de amor intensa com o São Paulo. E só
posso agradecer por tudo isso. Trato de aproveitar ao máximo cada
momento. A Libertadores é culpada por eu jogar aos 42 anos”,
afirmou o capitão, que também falou sobre a edição 2015 da
competição.
“Temos boas equipes e muitos clubes campeões este ano. A maioria
com histórias na Libertadores. Os argentinos estão muito bem até
aqui, como Boca Juniors e Racing. O San Lorenzo também está na
briga. Além disso, sempre tem um time colombiano ou chileno que
pode complicar a vida de qualquer equipe. Acredito que seja uma das
edições mais equilibradas”, opinou o atleta são-paulino.
Durante o bate-papo, Rogério também enumerou os goleiros que
serviram de inspiração no seu início de carreira. “É muito injusto
escolher apenas um, porque tive vários bons exemplos. Eu poderia
citar 15 ou 20 de todas as épocas. Por exemplo: eu gostava do
Navarro Montoya, da Argentina, porque ele sabia jogar bem com os
dois pés. O Zetti também foi importantíssimo na minha carreira,
porque foi o meu maior espelho no São Paulo. Taffarel jogou três
Copas do Mundo. Dino Zoff, Dasaiev, Van der Saar também foram
pioneiros em suas épocas”, avaliou.
Entre uma resposta e outra, o M1TO também não escondeu o seu
amor pelo São Paulo. “Jogar futebol é apaixonante, mas jogar pelo
São Paulo, que é o meu clube, é muito melhor. Então, eu creio que a
cada ano que passa é mais difícil deixar o São Paulo, porque tenho
uma sintonia muito grande com a equipe, com a torcida…Fui campeão
Paulista, Brasileiro, da Libertadores, do Mundial. E, por isso,
sempre me senti em casa, no clube. Pude viver algo diferente que
muitos jogadores da atualidade”, afirmou.
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tricolor!