O versátil Rodrigo Caio é jovem, tem apenas 22 anos de idade,
mas naturalmente – desde as categorias de base – sempre teve a
postura de um verdadeiro líder dentro e fora de campo. Diversas
vezes dono da braçadeira na Seleção Olímpica Brasileira, que se
prepara para os jogos do Rio de Janeiro de 2016, o camisa 3 está
pronto para ser uma das referências do elenco são-paulino a partir
desta temporada após as saídas dos ídolos Rogério Ceni e Luis
Fabiano.
“Estou pronto. Estou há cinco anos no profissional, aprendi
muita coisa com os meus companheiros e principalmente com o
Rogério. O importante é ter mais de um líder dentro de campo, para
que a equipe se fortaleça muito mais. O Rogério e o Luis Fabiano
eram jogadores muito importantes para a nossa equipe, líderes
dentro e fora de campo. Ficamos tristes que não estão aqui, mas
temos que seguir a vida. Sabemos da nossa responsabilidade e o que
precisamos fazer para ter um ano vitorioso”, avaliou.
De acordo com o defensor revelado no Centro de Formação de
Atletas Laudo Natel, em Cotia, outras lideranças também surgirão no
grupo no decorrer da temporada. “Eu vejo muita liderança no Kardec.
É um cara diferente, que sempre olha para o grupo, excelente
profissional. Ele tem esse perfil. Outros também. Eu mesmo tenho
esse perfil. O importante é que todos jogadores pensem da mesma
forma e que tenhamos mais de um líder em campo para que todos se
cobrem para o bem da equipe”, opinou.
Durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (7), no Centro
de Treinamento da Barra Funda, Rodrigo Caio também projetou o ano
do Tricolor, que começará com a disputa da primeira fase da
Libertadores da América – diante do Cesar Vallejo, do Peru, nos
dias 3 e 10 de fevereiro. Por isso, para começar 2016 com tudo, o
camisa 3 aposta no trabalho do técnico Edgardo Bauza e quer uma
postura mais agressiva da equipe são-paulina.
“O São Paulo sempre jogou para cima, atacando o adversário. É
claro que o treinador pode ter suas ideias, mas acredito que pela
qualidade do nosso elenco, o time não consegue só defender. O
treinador vai trabalhar essas duas partes, marcando forte e quando
tiver a posse de bola, sair rápido para o ataque. Todos precisam se
dedicar ao máximo”, afirmou o marcador, que completou.
“É claro que perdemos jogadores de qualidade, mas o time
continua muito forte, qualificado, tenho certeza de que vamos
brigar de igual para igual com todas as equipes. Saíram jogadores
muito bons, mas tenho certeza de que a diretoria está correndo para
reforçar a equipe, para deixá-la muito forte. Esse é o nosso maior
objetivo”, finalizou.