No duelo com o César Vallejo-PER (1 x 1) na última quarta-feira
(3) pela Libertadores da América, o atacante Jonathan Calleri
estreou com o pé direito e logo em sua primeira partida pelo
Tricolor já balançou as redes. E assim como o argentino, o
centroavante Kieza também quer iniciar a sua trajetória no clube
com a pontaria calibrada. O camisa 9, que foi testado pelo técnico
Edgardo Bauza entre os titulares nesta sexta (5), está motivado
para o confronto com o Água Santa neste final de semana no
Pacaembu.
Com o intuito de preservar alguns titulares para o confronto de
volta da primeira fase da competição continental, o comandante
são-paulino armou o time principal com uma série de alterações. A
equipe foi escalada com Denis; Mateus Caramelo, Lucão, Rodrigo Caio
e Carlinhos; Hudson, Wesley e Rogério; Wilder, Calleri e Kieza. Em
relação aos últimos três compromissos do São Paulo – sempre com a
mesma formação -, apenas Denis, Rodrigo Caio e Hudson foram
mantidos para a partida deste sábado (6).
“É uma sensação diferente, me sinto pronto para estrear. Quero
buscar o meu espaço. Vontade e determinação não vão faltar na
partida deste sábado. Aos poucos, vamos nos soltando mais, buscando
conhecer o companheiro. Com o tempo, as coisas vão fluir
naturalmente. Tenho trabalhado para ser titular, mas se jogar ou
não, é preciso estar unido. Quem joga e quem não joga precisa estar
junto”, afirmou o centroavante.
Sem poder contar com o Morumbi, que está em reformas para
melhorar o gramado, o Tricolor atuará no Estádio Paulo Machado de
Carvalho nos próximos jogos. “O Morumbi é a casa do São Paulo, mas
não muda muito. O estádio é bonito, o gramado é perfeito e a
torcida vai estar em casa. Não vai ter problema nenhum. Temos tudo
para fazer um grande jogo neste sábado”, opinou o atacante, que
também valorizou a disputa por um lugar entre os titulares e
avaliou a parceria com Calleri na frente.
“Ele (Bauza) pediu para os dois se movimentarem bastante porque
não teremos o Ganso. Os dois vão procurar espaço, recuar para
buscar a bola. Não tem como desanimar, estou no São Paulo. A
chegada do Calleri vai nos ajudar muito, precisamos do maior número
de jogadores possível”, finalizou o atleta, que foi o segundo maior
artilheiro do futebol brasileiro em 2015, com 29 gols – atrás
apenas de Ricardo Oliveira (37 gols pelo Santos).