“Quero continuar assim, estou bem solto em campo”

“Quero continuar assim, estou bem solto em campo”

Calendário 24/05/2016 - 18:40

Um dos atletas mais habilidosos do elenco são-paulino, o atacante Kelvin vive grande fase sob o comando do técnico Edgardo Bauza. Dono de dribles desconcertantes, o camisa 30 cresceu de produção durante a temporada e se firmou entre os titulares. As grandes atuações conquistaram a confiança da torcida e do treinador, que atribuiu novas funções ao atleta emprestado pelo Porto-POR: as cobranças de bolas paradas (faltas e escanteios).

“Jogador precisa ter oportunidade, e aqui no São Paulo estou tendo uma sequência, o que não tive no Palmeiras. Aqui, o treinador está confiando em mim, ele sabe que pode contar comigo para tudo. Quando cheguei, precisei de um tempo para adaptação. Agora, tudo melhorou. Quero continuar assim, porque estou bem solto em campo”, festejou o atacante, que deu soube aproveitar as oportunidades com Patón e ganhou espaço.

“Fazia muito tempo que não batia escanteio ou faltas. Também posso fazer essa função, o treinador está confiando em mim. Já foram duas assistências dessa maneira. Estou aprendendo e tenho de ficar bastante concentrado”, afirmou. Sempre bem aberto pela lateral direita do campo, o atacante deu mais mobilidade ao setor e fortaleceu a parceria com Bruno. Com a possibilidade de ser poupado pelo treinador para o duelo com o Coritiba nesta quarta-feira (25), no Estádio Couto Pereira, o ala abrirá uma chance para Auro.

No entanto, de acordo com Kelvin, as atividades táticas que ajustaram o time deram entrosamento com o companheiro revelado no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia.  “Já tenho um entrosamento com o Bruno, mas o Auro tem um estilo parecido, ele marca e ataca bastante. Já conversamos hoje para saber como ele gosta de jogar. A comunicação é importante. Para mim, não muda muita coisa. Quem vai entrar tem qualidade, são atletas que estão buscando seu espaço na equipe”, opinou.

A postura dos torcedores também motivou o atacante. “Acho que é normal o torcedor ficar chateado com derrotas. A torcida comprou a ideia, viu que os jogadores estão focados, dando carrinho, lutando muito em campo. Isso nos traz confiança. No último jogo, eles apoiaram até o fim e não vaiaram em nenhum momento”, finalizou o camisa 30.

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