Um dos maiores ídolos da torcida tricolor, o zagueiro Diego Lugano completou mais uma importante marca pelo clube. Diante do Juventude (1 x 0) na noite da última quinta-feira (22), no Estádio Alfredo Jaconi, o uruguaio completou 200 partidas pelo São Paulo. Como todo são-paulino, DIO5 ficou chateado pela eliminação, porém, o fim da participação do clube na Copa do Brasil de 2016 não diminui o feito deste multicampeão.
Campeão do Campeonato Paulista, da Libertadores da América e do Mundial, em 2005, além do Campeonato Brasileiro, 2006, o defensor é um dos representantes do torcedor em campo. Como todo uruguaio, Lugano joga um futebol sério, ríspido, mas longe de ser desonesto e maldoso. Mas o respeito adquirido com a torcida veio também pela notável melhoria da defesa são-paulina. Os números provam: em 2002, a média de gols sofridos pelo Tricolor era superior a um e meio por jogo. Em 2004, quando titular absoluto, a taxa caiu para menos de um por jogo (0,89).
Dos 176 jogos pelo clube em sua primeira passagem, em 53 jogos a defesa integrada pelo camisa 5 não sofreu gol algum. No Morumbi, foram 82 partidas, das quais em 31 delas a meta são-paulina não fora vazada. E o desempenho poderia ser ainda melhor, não fosse o período de “ressaca” do elenco tricolor após a conquista da Copa Libertadores de 2005.
Em 2016, o zagueiro também tem ajudado os companheiros para fortalecer o setor defensivo. O time são-paulino tem a quinta melhor defesa do Campeonato Brasileiro deste ano, com 26 gols sofridos, atrás apenas de Atlético-PR (23), Palmeiras (24) e Santos e Flamengo (25). Desde o seu retorno, no início da temporada, Lugano fez 23 jogos e dois gols. Ao todo, somando as duas passagens, foram 106 vitórias, 44 empates, 50 derrotas e 13 gols marcados.
Lugano é ídolo pois é ícone da vitória – como bem devem lembrar Bautista e Gerrard. Com quatro títulos, o zagueiro uruguaio é o símbolo imediato associado ao sucesso contra os rivais. Por essas e outras, e muitas mais por vir, que Diego Lugano é tratado por são-paulinos como DIO5. Talvez essa característica seja um dos motivos que levam a torcida são-paulina a apoiar e a idolatrar tão facilmente o jogador, que dá o seu sangue em campo – literalmente, e que não se deixa intimidar por ninguém, contagiando todos os atletas do grupo. Impõe respeito.
Parabéns por mais esta marca, DIO5!