Convocado para defender a Seleção Brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, Rodrigo Caio está cada vez mais à vontade com a camisa amarelinha. Chamado para quatro das últimas cinco convocações, o são-paulino foi lembrado por Dunga, Rogério Micale e Tite neste período. Copa América Centenário, nos Estados Unidos, e Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, estão no currículo do jogador, que tem crescido profissionalmente e se consolidado entre os melhores defensores do país após a decisão de permanecer no Tricolor em 2015 – na ocasião, o defensor negociava a sua ida para o futebol espanhol.
“Quero aproveitar este momento e seguir trabalhando com tranquilidade e humildade. Apesar de ser uma conquista pessoal, estas convocações envolvem todo o grupo. Sem a ajuda dos meus companheiros, isso não teria acontecido. É importante ser lembrado depois te tanto trabalho e dedicação, e espero permanecer por muito tempo na seleção. Dedico a convocação ao clube, que sempre me apoiou”, afirmou.
Neste período, o defensor passou por um momento que o fortaleceu ainda mais. “O Tite tinha anunciado a sua primeira convocação logo após a Olímpiada, e eu fazia parte dela. Ele me ligou para dar os parabéns e me elogiou pela participação nos Jogos Olímpicos. Naquele momento, infelizmente, eu tinha acabado de sofrer uma lesão muscular e tive que dar a notícia de que não poderia me apresentar. Foi um dos momentos mais tristes da minha vida”, recordou o jogador.
“Mas isso me fortaleceu, e é natural na nossa profissão. O importante foi manter a concentração para retornar em alto nível após a lesão, e felizmente hoje posso festejar esta nova convocação”, avaliou Rodrigo Caio, que revelou as palavras do treinador naquele momento. “Ele disse que eu deveria seguir trabalhando, porque a lesão não tirava os méritos da minha convocação. O Tite disse que era importante jogar em alto nível no meu clube, porque assim eu poderia retornar. E isso aconteceu”, completou.
Com passagens por diversas categorias de base da Seleção Brasileira e presente em todo o ciclo olímpico, que rendeu a conquista da inédita medalha de ouro, o camisa 3 são-paulino está cada vez mais firme nesta nova etapa de sua carreira. “Acredito que isso é fruto de um bom trabalho que tenho feito no clube. Tomei a decisão de ficar mais tempo no Brasil, porque tinha a meta de ir pra Seleção. Acredito que foi a escolha certa, e estou muito feliz no São Paulo. É o clube que me formou e me deu tudo que tenho hoje. Vou com a cabeça boa para mostrar o meu trabalho do São Paulo na seleção”, finalizou.