Antes de a bola rolar na noite desta quarta-feira (15), na Baixada Santista, um incômodo tabu mostrava que não seria fácil conquistar um resultado positivo diante do Santos pela terceira rodada do Campeonato Paulista: o Tricolor não derrotava o adversário na Vila Belmiro desde 2009 – quando venceu por 4 a 3 pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, eram 11 partidas de jejum: quatro empates e sete derrotas.
Além de um treinador motivado e que cada vez mais fortalece a equipe na temporada, o São Paulo contava com um estreante disposto a mudar este cenário para manter a ascensão do time são-paulino neste início de ano: o peruano Cueva. Autor de um gol e duas assistências em 2017 antes do clássico, o camisa 10 atuou pela primeira vez no Estádio Urbano Caldeira. E a estreia do meia-atacante foi decisiva e de gala.
Em cobrança de pênalti, o armador empatou o San-São ainda no primeiro tempo e recolocou o Tricolor na partida após os anfitriões largarem na frente. Depois, na segunda etapa, em linda jogada que envolveu a defesa adversária, Cueva deixou Luiz Araújo na cara do gol para anotar o gol que decretou o triunfo são-paulino por 3 a 1.
“Gostei muito do time. Creio que jogamos muito bem, contra um rival muito difícil e cada jogador que entrou fez o seu trabalho da melhor maneira. E isso é bom para o grupo. O mérito é do grupo todo. O trabalho do Rogério é diário, vem da atenção que ele dá aos jogadores. Foi uma partida linda para os jogadores, que trabalharam muito e arrancaram bem”, afirmou o peruano, que completou.
“Trabalhamos da melhor maneira possível, e é isso que desejamos fazer sempre. Foi uma grande partida e merecemos a vitória. O Rogério tem dado tranquilidade para todos, e este trabalho do dia a dia é importante. Sempre nos dedicamos nos treinos para que a equipe faça uma partida linda, redonda e envolvente. E foi isso que fizemos na Vila Belmiro”, finalizou.