O final de semana reservará um duelo especial para Lucas Pratto: o artilheiro tricolor reencontrará o seu ex-clube, o Atlético-MG, em duelo válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro de 2017. Pelo clube mineiro, o argentino ganhou destaque no futebol brasileiro e despertou o interesse do São Paulo, entrará em campo no domingo (18) com a tarefa de manter os 100% de aproveitamento no Morumbi na competição nacional.
“Todo mundo sabe como o Atlético-MG é especial. É uma questão de respeito para o clube que me abriu as portas no futebol brasileiro. Obviamente quero fazer gol, mas se fizer, acho que não vou comemorar. Hoje estou do outro lado. Assinei por quatro anos com o São Paulo e hoje minha cabeça é jogar os quatro anos aqui”, afirmou o goleador são-paulino, que projetou o confronto.
“Sabemos que Rogério sabe as qualidades do Atlético. Não precisa que eu fale. Hoje ele sabe o que faz o Atlético. Tenho visto algumas partidas, não todas. Estamos esperando psicologicamente não estão como gostariam de estar. Todos esperavam o Atlético nas primeiras posições após sete rodadas, mas podem se recupera a qualquer momento porque tem muitos jogadores de qualidade”, acrescentou.
Durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (16), Pratto afirmou que a postura do Tricolor diante dos mineiros tem que ser a mesma do clássico contra o Palmeiras (2 x 0). “Eles virão para atacar e ganhar o jogo. Tem de jogar como foi contra o Palmeiras, sem margem de erro. Não deixar finalizar tranquilo. Jogamos contra times importantes em casa e vencemos. O trabalho defensivo está muito bom. No ataque, estamos com dificuldade”, disse o atacante, que também mirou uma melhora do time como visitante no Brasileiro.
“Conseguimos um ponto de visitante, de quatro jogados só um ponto. Temos de melhorar isso, porque em casa estamos conseguindo os resultados. Buscamos regularidade fora de casa para brigar por coisas importantes. Mudamos porque estávamos tomando muitos gols. O Rogério encontrou a formação com três zagueiros. Contra o Corinthians, mudamos um pouco a formação no ataque, mas mantivemos os três zagueiros e, se não fossem erros individuais e conceituais, não teríamos perdido e seríamos a melhor defesa”, finalizou.