Após acertar sua participação na Liga Ouro do ano que vem, o São Paulo começou a dar cara para seu novo time de basquete. E o escolhido para comandar o novo projeto é Cláudio Mortari, um dos mais vencedores e experientes técnicos do Brasil. O treinador esteve no Morumbi nesta terça-feira (4) para acertar o contrato e também definir a linha de trabalho.
São mais de 40 anos dedicados à bola laranja; primeiro como jogador e depois no banco de reservas. Desde o princípio, destacou-se como um técnico de estilo de jogo ofensivo e vistoso nas suas equipes. Foi assim que ganhou cinco títulos nacionais, dois sul-americanos e faturou o Campeonato Mundial de 1979 com o Sírio, numa equipe histórica que contava com Oscar, Marcel, Eduardo Agra e outros grandes nomes do esporte. Chegou à Seleção, onde foi quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980.
Mais recentemente, conquistou a Liga das Américas e chegou ao vice-campeonato da Copa Intercontinental com o Pinheiros, ambos em 2013. Mortari também se notabilizou como um colecionador de campeonatos estaduais: foram dez títulos por oito equipes diferentes.
E mesmo com um currículo tão vasto, o treinador mostrou a alegria de um principiante ao falar dos desafios de chefiar esta nova etapa no Tricolor. “Sabemos da importância disso tudo, mas trabalhar no São Paulo nunca vai ser um desafio, será sempre alguma tarefa a ser realizada. Felizmente minha carreira tem sido marcada por êxitos e em alguns deles aconteceram em projetos que começamos da mesma forma que aqui”, ponderou.
A alegria do treinador foi compartilhada também pela diretoria, que ficou otimista com os planos traçados na primeira reunião de trabalho e já deu início ao planejamento da temporada. “Ter um profissional como o Cláudio Mortari encabeçando a nova equipe que estamos formando é motivo de enorme satisfação para nós. É um nome que traz respeito, credibilidade e profissionalismo, pilares que guiaram sua carreira e agora serão muito importantes para formarmos uma equipe competitiva e que honre nossa tradição esportiva”, afirmou o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva.
O primeiro desafio é a montagem do elenco para disputar a Liga Ouro em fevereiro, que garante o acesso à NBB. “As perspectivas após as conversas com os dirigentes é a melhor possível porque você vê que todos estão querendo fazer as coisas darem certo. Isso faz com que já não estejamos mais no ponto zero. É isso que motiva”, concluiu o técnico.