Pablo: “Sensação que não tem adjetivo. Quero fazer história”

Pablo: “Sensação que não tem adjetivo. Quero fazer história”

Calendário 20/12/2018 - 11:35

“É uma sensação que não tem adjetivo. Incrível. A torcida pode esperar muita dedicação e entrega, porque vestirei a camisa do clube para tentar fazer história”. As palavras do recém-contratado Pablo, que aprovou o projeto apresentado pela diretoria e assinou contrato válido até o fim de 2022, mostram a ambição do atacante nesta chegada ao São Paulo.

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Aos 26 anos e no melhor momento da carreira, o atleta falou sobre a emoção ao receber uma ligação do executivo de futebol Raí para avisá-lo de que a negociação com o Tricolor havia sido concretizada. “Estava no supermercado, quando recebi uma ligação. Eu olhei para o celular e falei: ‘É o Raí, velho!’ Fiquei fascinado. Atendi, ele me falou que tinha fechado, e eu fiquei todo emocionado”, revelou Pablo, que realizará o sonho do avô ao vestir a camisa tricolor.

“Estou muito ansioso e tenho familiares são-paulinos que também estão muito felizes. Meu avô, pai da minha mãe, é são-paulino, e vai ficar muito feliz. Todos na minha casa gostam muito do clube. Assim como eu, minha esposa e minha família sempre tiveram o São Paulo como primeira opção, e eles também já tinham decidido que seria o São Paulo, por tudo o que representa”, disse Pablo, que emendou.

“Sonho em ser campeão e ficar marcado na história do São Paulo. É isso que eu quero: chegar para vencer e ser um grande jogador no São Paulo para conquistar títulos. Em casa, eu tenho um lugar perto da churrasqueira onde deixo todas as minhas camisas, dos clubes que joguei. E minha esposa já disse: ‘Temos que colocar uma do São Paulo lá’. A expectativa é imensa”, contou.

Campeão da Copa Sul-Americana deste ano, pelo Athletico Paranaense, o atacante reforçará o sistema ofensivo são-paulino após ficar com a artilharia do torneio continental, com cinco gols, e balançar as redes 12 vezes no Campeonato Brasileiro. Apesar da fase goleadora, Pablo não atua apenas como centroavante; ele também tem facilidade para atuar pelos lados do campo e mais recuado pelo meio. O atleta já avisou que chega disposto a ajudar o Tricolor na posição que a equipe precisar.

“Sou um cara muito tranquilo, de grupo, quero ajudar meus companheiros dentro e fora de campo. Aprendi muito na minha carreira com os treinadores que tive, em questões táticas, e tento aprender cada vez mais. Já joguei em diversas posições, algumas até inusitadas, e aprendi. Estou disposto a ajudar da melhor maneira possível, muito ansioso para defender o São Paulo e conhecer os meus novos companheiros. Conheço o Bruno Alves, dos tempos de Figueirense, e o Everton, do Athletico”, afirmou o atleta, que acrescentou.

“Gosto de aprender, de ouvir os jogadores mais experientes e os mais novos. Quero aprender tudo que tiverem para me ensinar. Gosto de jogar na frente, de estar próximo ao gol, de fazer a marcação lá em cima. Gosto de pensar coletivamente, isso é o principal, e quero jogar para o grupo”, disse Pablo, que não esconde a ansiedade com a oportunidade de disputar a Copa Libertadores pelo Tricolor.

“Todos sabem que, no Brasil, nenhum outro clube tem tanta identificação com a Libertadores quanto o São Paulo. A torcida é apaixonada pela competição, o clube é respeitado por todo o continente. Quando eu era pequeno, via o São Paulo jogar a Libertadores. Isso marca quando você é criança, eu via grandes equipes jogando contra o São Paulo no Morumbi”, afirmou Pablo, que prosseguiu.

“É um time tricampeão da Libertadores, então é uma sensação incrível pensar que vou poder ajudar o São Paulo na Libertadores e em outros campeonatos. O Morumbi é um estádio histórico no futebol brasileiro, que já viu o São Paulo ser campeão muitas e muitas vezes e é conhecido em qualquer lugar do mundo. Espero jogar bastante, fazer gols nesse estádio e, sendo minha nova casa, é isso que eu tenho que fazer”, finalizou.

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