No dia 15 de fevereiro de 1997, um goleiro chamado Rogério Ceni atravessou o campo e se arriscou a cobrar uma falta da intermediária. O público parecia descrente com a atitude do jogador do São Paulo.
Apoiado pelo técnico Muricy Ramalho e por seus companheiros, o goleiro bateu com perfeição na bola, colocando-a sutilmente no canto esquerdo do gol do União São João de Araras.
O estádio Heminio Ometto, incrédulo, vibrava com o feito do jogador e a torcida acopanhava ali, o primeiro capitulo de uma história que ainda não chegou ao seu final.
Adnan, foi a primeira vitima, mas outros tantos goleiros já sofreram nas mãos, ou melhor, nos pés do goleiro-artilheiro.
Hoje, Rogério Ceni é o maior goleiro-artilheiro da história do futebol. Reconhecido mundialmente por seus feitos e conquistas.
Por enquanto, foram 69 gols na carreira, sendo 44 de falta e 25 de penalti. Isso sem contar os dois não reconhecidos em partidas amistosas e as cobranças em decisões por penaltis.
Rogério Ceni escreve a cada dia um novo capitulo em sua história e engrandece cada vez mais o nome do São Paulo Futebol Clube.
Seja por seu profissionalismo, por sua conduta, por sua identificação, por seus gols…enfim, talvez uma faixa que costuma estar no estádio do Morumbi resuma bem o arqueiro do clube: “Todos tem goleiro. Só o São Paulo tem Rogério Ceni”.
Parabéns pelos 10 anos e que venham muitos outros gols.