Foi bem mais sofrido do que o esperado. Mas o São Paulo, que não esteve nos seus melhores dias, mostrou raça para buscar a virada e, depois de sair atrás no marcador, bateu o Guaratinguetá por O jogo Como normalmente acontece quando a partida é realizada no estádio do Morumbi, o São Paulo tomou a iniciativa da partida e encontrou um time muito forte no setor defensivo. O Guaratinguetá entrou com três volantes no meio-campo e uma proposta claramente definida: marcar forte as principais peças do Tricolor. Sendo assim, Souza e Jorge Wagner, responsáveis pela criação, mal tiveram espaço para respirar. Sem outra alternativa, o time passou a rodar a bola para tentar abrir espaços. A primeira chance veio aos 11min, em chute do lateral-esquerdo Júnior, que exigiu bela defesa de Édson Bastos. O goleiro do Guaratinguetá trabalhou novamente quatro minutos depois, em lance de Ilsinho e aos 17min, em chute rasteiro de Lenílson. A impressão que dava era que o gol tricolor era apenas uma questão de tempo. Mas, aos 21min, veio a surpresa no Morumbi e o Guaratinguetá abriu o marcador com Dinei, de cabeça, após cobrança de escanteio pela direita. A desvantagem deixou o Tricolor confuso. Jorge Wagner, que havia levado uma pancada no tornozelo esquerdo no começo da partida, pouco fazia, assim como Souza. Como Lenílson também recuava, Aloísio ficou isolado no ataque, esperando a bola chegar. E o Guaratinguetá, espertamente, passou a jogar nos contra-ataques. Aos 28min, Dinei obrigou Rogério Ceni a fazer bela defesa. Aos 34min, Muricy Ramalho foi obrigado a fazer a sua primeira alteração, já que Jorge Wagner pediu para sair. O treinador optou pela entrada de Marcel para fazer companhia a Aloísio no ataque e recuou Lenílson para fazer a armação pela esquerda. Aos 36min, brilhou novamente a estrela de Édson Bastos. O goleiro do Guaratinguetá fez um verdadeiro milagre e evitou gol do lateral-esquerdo Júnior, que havia mandado a bola no ângulo direito do gol defendido pelo ex-goleiro do Figueirense. O Tricolor não desanimou e já nos descontos do juiz Claudinei Forati, Edcarlos, após passe de Marcel, acertou o travessão adversário. Na etapa complementar, o atacante Aloísio, antes do jogo iniciar, deu a tônica de como seria a partida. “Falei para o Júnior e o Ilsinho capricharem nos cruzamentos que eu, o Marcel e o Lenílson vamos brigar bastante na área.” Mas, quando a bola rolou, não foi isso que aconteceu. Os cruzamentos foram raríssimos. O São Paulo até que buscou o ataque, mas deixou espaços para os perigosos contra-ataques do rival. Aos 9min, Muricy Ramalho resolveu mudar o esquema tático da equipe. Ele foi obrigado a tirar o zagueiro André Dias, que sentiu contusão muscular na coxa esquerda, e resolveu partir para o 4-4-2 com a entrada de Rafinha. Aos 13min, o Guaratinguetá quase marcou o segundo gol, com Leandro, após contra-ataque puxado por Dinei pelo lado esquerdo. O Tricolor, mesmo desorganizado, voltou a forçar o jogo no ataque. E, quando o coletivo não está bem, a individualidade faz a diferença. E foi desta maneira que o São Paulo empatou a partida. Aos 18min, Souza, em chute rasteiro da intermediária, venceu Edson Bastos e recolocou o time na partida. Com