Provável substituto de Aloísio no ataque tricolor na partida do próximo domingo, contra o Atlético-MG, no Morumbi, Marcel diz ter apenas uma preocupação ao entrar em campo.

“Quero fazer gol”, diz Marcel. “Sempre que entro em campo meu foco é o gol. Posso até jogar mal, mas se fizer o meu e o time vencer, saio satisfeito”, completa o atacante, titular do São Paulo somente três vezes nesta temporada – diante do América, São Caetano e Rio Branco, todas pelo Campeonato Paulista.

Marcel procura uma seqüência de jogos no clube para confirmar sua vocação de artilheiro. Ele anotou 32 gols (20 pelo Brasileiro) pelo Coritiba em 2003, 13 gols na Coréia em 2004 e 17 gols em Portugal na temporada seguinte. No Tricolor fez apenas dois.

“Não quero desperdiçar as chances de gol porque o nível do nosso time é alto e as oportunidades são raras. Para qualquer atacante fica mais difícil sem seqüência”, reconhece.

Marcel confessa que seu treino preferido é o de finalização. “Minha maior preocupação é finalizar bem”, repete.

O atacante deve ser confirmado por Muricy Ramalho por ter mais semelhanças com Aloísio. Porém, ele diz ter características um pouco diferentes.

“O Aloísio sai mais da área para abrir espaço e servir os companheiros. Eu procuro me posicionar mais perto do gol, esperando as oportunidades para chutar”, compara o centroavante, que defendeu a seleção brasileira no Pré-Olímpico em 2004 (com Dagoberto) e que não perdeu a esperança de voltar a ser convocado.

“O futebol é muito dinâmico e muda de uma hora para outra. Posso conseguir uma seqüência no time, começar a fazer gols seguidos e voltar a ter chance”, sonha o jogador de 25 anos.