Com Rogério Ceni, Jorge Wagner e Juninho confirmados para a partida contra o Marília, neste domingo, a bola parada volta a ser uma das armas mais importantes do São Paulo para vazar as defesas adversárias.

O capitão são-paulino ainda não marcou nesta temporada, mas viu Juninho acertar, de longe, uma bomba sobre Fábio Costa, do Santos, e anotar seu primeiro gol pelo Tricolor.

Jorge Wagner também ainda não fez o seu de falta (marcou de longe, com a bola rolando). Mas tem sido decisivo nos cruzamentos.

“Treinamos muito esse fundamento e nosso atacantes têm a característica de aproveitar as bolas alçadas. Nesse quesito somos muito fortes mesmo”, afirma Jorge Wagner, que cruzou três bolas (duas paradas) que resultaram em gols tricolor.

Muricy Ramalho faz a equipe treinar faltas à exaustão, seja direta ao gol, com passe lateral ou cruzamento na área. Ele explica.

“Durante o jogo a bola pára toda hora, até por que os árbitros preferem controlar o jogo assim. Com vários batedores, o adversário fica na dúvida e nossa jogada ganha força”, diz o técnico.

Dos 11 gols que o São Paulo marcou no Paulistão, cinco saíram de faltas: Juninho, Adriano, Souza fizeram gols em cobranças diretas, além das duas assistências de Jorge Wagner (uma de falta, outra de escanteio).