Calendário 16/09/2008 - 00:00

Enquanto recebia homenagens do seu clube do coração, o bicampeão olímpico Zé Roberto Guimarães disse que não pretende trabalhar no futebol. Ele ficou conversando por mais de 40 minutos com o técnico Muricy Ramalho e mesmo admitindo ser fanático pelo Tricolor, o medalhista garantiu não ser “corneteiro”.


 


“Como sou técnico, uma coisa que não faço é cornetar. Sei das dificuldades do dia a dia e não faria isso. Mas torço muito, pois sou são-paulino mesmo, acompanho tudo do time. Só nessa época da Olimpíada é que não tive como acompanhar de perto”, revelou Zé Roberto.


 


Mesmo em Pequim, o técnico de ouro acompanhou resultados e sabe das condições de o São Paulo buscar o hexa. Ele confia. “Sei que estamos em quinto, mas direi que estamos em quarto, pois temos o mesmo número de pontos do Botafogo. O que posso dizer é que faltam 13 jogos ainda e o São Paulo é uma equipe de chegada. Tem surpresa por aí”, aposta.


 


Zé Roberto teve dificuldade para enumerar seus ídolos, pois não queria cometer injustiças. Disse ter uma lista enorme, mas apontou duas figuras importantíssimas na história do Tricolor.


 


“Eu gostava e gosto de vários jogadores. Se citar um nome posso até cometer uma heresia. Mas como foi capitão do São Paulo durante muito tempo, é um exemplo de atleta e de pessoa e que muita gente deve se espelhar, escolheria o Raí”, escolheu.


 


O mestre Telê Santana não foi esquecido pelo técnico da seleção olímpica, que admitiu ser um admirador do mestre. “Logo depois de chegarmos da Olimpíada de Barcelona em 92 [ouro com a seleção masculina] ganhei minha primeira camisa do São Paulo das mãos do Telê. Foi uma das pessoas que mais admirei na minha vida. Sempre fui fã dele. Depois até pelada jogamos juntos”, lembra o são-paulino, com carinho de torcedor.


 



Zé Roberto, Muricy e Milton Cruz: São Paulo vai supreender

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